Encontra Sua Receita

domingo, 18 de novembro de 2012

Diabetes: dicas para se prevenir contra a doença


 Os índices de diabetes têm crescido de forma assustadora em todo o mundo. Através de mudanças no estilo de vida, podemos reduzir de forma significativa as chances de desenvolver a doença.

Veja dicas para manter-se saudável e deixar a doença longe de você!

Perca peso: o excesso de peso é o principal fator de risco para o diabetes. Quando há muita gordura, principalmente na região abdominal, ocorre aumento de substâncias que interferem na ação da insulina hormônio responsável pelo transporte de glicose do sangue para as células. Assim, a glicose se mantém elevada no sangue, aumentando o risco de diabetes.

Pratique atividades físicas regularmente: o exercício ajuda o corpo a utilizar a insulina de forma mais eficiente, aumentando seu número de receptores nas células. Quando a insulina não atua de forma adequada, há elevação da glicose no sangue, acarretando problemas de saúde, como a diabetes.

Inclua os cereais integrais no cardápio: dietas ricas em grãos integrais protegem contra a diabetes, enquanto o consumo de alimentos refinados aumentam o risco. Alimentos integrais contém grandes quantidades de fibras, que retardam a absorção da glicose, ajudando no controle da glicemia. Assim, requerem uma menor liberação de insulina, podendo ajudar na prevenção da doença. Além disso, esses alimentos são ricos em vitaminas, minerais e fitoquímicos que podem ajudar a reduzir o risco de diabetes.

Evite fast foods: o consumo regular de alimentos em fast foods leva ao aumento de peso e da resistência à insulina, dois dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes. Além das porções exageradas, a maioria desses alimentos contém grandes quantidades de gorduras saturadas, trans e carboidratos refinados, o que pode aumentar o risco de diabetes, mesmo se a pessoas estiver com o peso adequado.

Evite o consumo de bebidas açucaradas: bebidas contendo açúcar, como refrigerantes e sucos industrializados, possuem alta carga glicêmica e seu consumo frequente aumenta o risco de diabetes. Além de contribuírem para o aumento de peso, essas bebidas contribuem para a inflamação crônica, triglicerídeos elevados, diminuição do HDL-colesterol e aumento da resistência à insulina - fatores de risco para diabetes.

Consuma alimentos fontes de gorduras insaturadas: o tipo de gordura ingerido também pode influenciar no desenvolvimento da diabetes. O consumo de gorduras insaturadas, encontradas nos óleos vegetais, oleaginosas e sementes, pode ajudar a evitar o diabetes tipo 2.

Diminua o consumo de carnes vermelhas e processadas: o consumo de carnes vermelhas e processadas bacon, salsicha, frios aumenta o risco de diabetes mesmo entre as pessoas que consomem apenas pequenas quantidades. Elas contém maior teor de colesterol, gordura saturada, sódio e conservantes.

Use canela: a canela pode ajudar a controlar os níveis sanguíneos de glicose. Compostos encontrados na canela podem ativar as enzimas que estimulam os receptores de insulina. O tempero também pode ajudar a reduzir o colesterol e triglicérides que, em excesso, podem contribuir para o risco de diabetes.

Reduza o estresse: o estresse crônico pode aumentar o nível da glicose no sangue.

Tenha uma boa noite de sono: estudo realizado na Universidade de Yale demonstrou que homens que dormiam menos do que 6 horas por noite, tinham o dobro do risco de desenvolver diabetes. E aqueles que dormiam mais de 8 horas, triplicaram suas chances. Quando se dorme muito ou pouco, o sistema nervoso fica em estado de alerta, interferindo na ação dos hormônios que regulam o açúcar no sangue.

Evite o tabagismo: fumantes são cerca de 50 mais propensos a desenvolver diabetes do que os não fumantes.

Fonte: Bruna Murta – nutricionista da rede Mundo Verde 



domingo, 4 de novembro de 2012

A cranberry " A fruta que vence a cistite"


A Cranberry é uma pequena fruta encontrada na Cordilheiras dos Andes, no Chile. Ainda desconhecida no Brasil, a fruta já é bastante procurada e consumida pelos mercados americano e europeu. A grande procura pela cranberry se dá por algumas indicações que você poderá assistir no vídeo abaixo, onde profissionais de saúde expõem suas opiniões sobre a frutinha. 



                                         
               
A cranberry é usada há séculos para combater as infecções provocadas pela Escherichia coli Essa frutinha vermelha, bem comum no hemisfério norte, é usada há centenas de anos como remédio. Existem registros que apontam o uso dela pelos índios americanos e canadenses para problemas urinários. Além disso, no século 17 os americanos a usavam para conservar os alimentos e para limpar feridas de flechas venenosas. Hoje já se sabe que a cranberry ajuda a evitar cáries e protege o coração, já que tem ação antioxidante, como a maioria das frutas vermelhas .

No Brasil, ela é encontrada em suco e geleia – feitos a partir da polpa importada – e também é conhecida como Oxicoco. O seu gosto é meio azedinho, não agradando a todos os paladares. Pode ser usada no tratamentode infecções urinárias recorrentes, já que eleva a acidez da urina.


A nutritiva cranberry Além de ser rica em fitonutrientes, a cranberry está cheia de minerais e vitaminas.


Minerais Vitaminas
77 mg de potássio    9.3 mg de vitamina C
13 mg de fósforo     1.20 mg de vitamina E
8 mg de cálcio       0.052 mg de vitamina B6
6 mg de magnésio     0.018 mg de vitamina B2
0,25 mg de ferro     0.009 mg de vitamina B1
0,10 mg de zinco     27 mcg de betacaroteno
0,1 mg de selênio    5.1 mcg de vitamina K
2 mg de sódio

Fonte: U.S. Department of Agriculture e tem uma substância chamada antocianidina, que impede a fixação da Escherichia Coli, na parede da bexiga. Além de ser um alento para quem sofre de cistite, a cranberry é rica em flavonóides, substância que combate e evita o câncer, além de diminuir o colesterol ruim. Alguns médicos recomendam o uso de meio litro do suco de cranberry, duas vezes por dia, para evitar a cistite, mas é preciso cautela para quem tem cálculo renal. Um levantamento de vários estudos sobre a cranberry, compilados pela Cochrane Collaboration, rede dedicada à revisão de estudos na área da saúde, divulgado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou o sucesso dessa frutinha no combate às infecções urinárias recorrentes.  

Outros estudos mostram que desde o século 17 a planta é usada para problemas estomacais, perda de apetite e até câncer, viés que voltou a ser estudado com atenção. Ela é rica em muitos fitonutrientes como proantocianidina, flavonóides, ácidos fenólicos, taninos condensados e como todo bom alimento, acaba na mira de quem quer ganhar dinheiro fácil. Na internet muitos sites vendem cápsulas com o extrato de cranberry e o valor pode chegar a R$ 200,00 (duzentos reais). É preciso cautela, pois não existe dose segura e nem estudos que comprovem sua eficácia nessa forma. Sem risco mesmo, é o trivial suco da fruta, que apesar de não  ser muito saboroso é uma ajuda e tanto até para
adiar a velhice.

Reportagem
Foto: Jupiterimages
Fotos: William de Moraes / Jupiterimages

Como usar a cranberry

Como a fruta é nativa dos Estados Unidos e rara em nosso país, para aproveitar os seus benefícios a saída é encontrar um importador da polpa pura. Com ela se pode fazer sucos e geleias. O suco já preparado pode ser encontrado em grandes redes de supermercados. Como já vem diluído em boa quantidade de água, pode não ser a melhor opção. Deve-se também cuidar com o tipo do produto. Há histórias escabrosas de especialistas em burlar a boa fé das pessoas, que misturam vários tipos de sucos e vendem como se fosse a autêntica cranberry.

Onde achar: www.juxx.com.br