Nesta quarta-feira, dia 14 de novembro, cerca de 120 cidades em todo mundo vão iluminar monumentos e pontos turísticos com a cor azul, símbolo da ONU, como forma de chamar a atenção para o Dia Mundial do Diabetes. No Brasil, fazem parte da ação o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) e o Elevador Lacerda, em Salvador, entre outros.
A campanha global de conscientização este ano será focada no aumento da incidência da doença em crianças e adolescentes. A cada ano, mais de 70 mil crianças em todo o mundo desenvolvem o diabetes tipo 1, e o tipo 2, que antes se desenvolvia apenas em adultos, está aumentando com uma rapidez alarmante entre jovens, especialmente entre minorias étnicas.
"O diabetes tipo 2 é uma doença da civilização, que está diretamente relacionada à má alimentação e ao aumento da obesidade", alerta o endocrinologista Walter Minicucci, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Em Nova York, nos EUA, além da iluminação do Empire State Building, está prevista uma marcha simbólica de 246 passos, representando as 246 milhões de portadores da doença ao redor do mundo. Também haverá um encontro na sede da ONU promovido pelo International Diabetes Federation (IDF), com a presença da nutricionista brasileira Grabriela Reis Diccini, atual "Jovem Embaixadora do Brasil para a Resolução do Diabetes IDF/ONU".
O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 e marca o nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, descobriu a insulina em 1921.
Informações sobre as atividades promovidas em todo o país nesta quarta-feira podem ser adquiridas no site "www.diamundialdodiabetes.org.br"
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