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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Menopausa e ioga: uma relação próspera para a mulher

As posturas e os exercícios indianos aplacam as ondas de calor, a secura vaginal, as dores de cabeça e o mau humor típicos da menopausa. O melhor é nem esperar entrar nela para praticá-los.

A realidade da menopausa angustia muitas mulheres. A brusca mudança hormonal do climatério é responsável por constantes incômodos, desde fogachos à mudança de vigor na pele. Mas você não precisa (nem deve) esperar pelos sintomas. Adiantar-se a eles é prevenir-se para uma menopausa tranqüila. Para isso a ajuda da técnica da ioga entra em cena.

O método de relaxamento equilibra o corpo e aquieta a mente; a prática indiana pode amenizar boa parte dos fantasmas associados à maturidade. Como os especialistas afirmam, as posturas realizadas na ioga massageiam as glândulas e reativam a produção de estrógeno, o hormônio feminino.

O método, que está fazendo sucesso no Brasil e na Europa, já foi aplicado em mais de 600 mulheres. Embora não existam pesquisas científicas, seus resultados são impressionantes. Num estudo recente, em quatro meses, 116 mulheres que praticaram a iogaterapia tiveram, em média, um aumento de 254% nos níveis de estrógeno.

Ordem no ciclo menstrual

Os hormônios desregulados são responsáveis por uma lista enorme de problemas femininos: cólicas, tensão pré-menstrual, sangramentos irregulares, fluxos muito intensos e ovários policísticos. Os movimentos da ioga têm a capacidade de ajudar o sistema endócrino. Os problemas tendem a sumir ou, pelo menos, ser suavizados.

Entretanto, para o sucesso na terapia, os movimentos devem ser feitos diariamente e tomam pelo menos meia hora. Quem pratica as posturas da ioga desde a juventude leva vantagem. A ioga diminui as oscilações hormonais ao longo da vida, equilibrando as glândulas, e isso atenua o impacto da chegada da menopausa no futuro.

As inversões – aquelas posições de cabeça para baixo – são as mais usadas na ioga para aliviar o mal-estar associado à menopausa. Elas ajudam a regular o sistema endócrino ao aumentar a circulação de sangue na região da cabeça, onde ficam a hipófise e a tireóide.
A meditação, que costuma ser incorporada à prática, é um toque final e tanto. Ela prepara a mulher para aceitar as transformações no corpo.

*Elisabete Fernandes Almeida é escritora e editora médica, com especialização em Projetos de Educação Médica Continuada. É presidente da Latin-Med Editora Médica, editora médica da Conexão Médica, diretora do departamento de Educação Médica para Leigos da Associação Paulista de Medicina e atua em vários sites médicos.

Essas informções foram colhidas do Site Médico.


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